Bebé que vive em manto alcatifado por pêlos.
Selvagem cavaleira, diamante bruto, pedra preciosa.
Enquanto fazes listas de compras, escuto-te.
Oiço e escrevo, o futuro são palavras.
E o presente tão belo. Tão real.
O presente não consegue ser domado,
é puro sangue selvagem sem espora que o conduza,
sem rédea que o pare. Aprecia apenas a sua beleza.
Abre ao mundo tudo que possa entrar:
a estes gatos negros, ao calor conforto,
ao não dormir, ao descansar,
ao amor que agora fazemos.
O presente não dorme.
Talvez seja apanágio do passado e do futuro.
Um adormecido, outro dormente.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário